sábado, 16 de fevereiro de 2008

O Sinal da Proteção de Deus


Acredito que faz um grande diferencial o tipo do olhar que lançamos sobre os fatos que acontecem na nossa vida. Podemos tirar um enorme proveito sobre algo doloroso que acontece conosco ou nos afundar nessa dor, tudo isso de acordo de como é feita nossa leitura sobre o ocorrido. Na minha vida, tenho aprendido a ter este olhar diferente sobre os desafios...

Na nossa sala, tínhamos uma mesa de centro, toda de mármore, daquelas boas "pra gente colocar os pés". Parecia ser muito resistente, por isso sempre sentávamos sobre ela e o João adorava pular da mesa para o sofá.

Em um dia de domingo, como de costume, estava sentado nesta bendita mesa esperando que a minha esposa terminasse de se arrumar. De repente, a mesa se partiu, na verdade parecia que ela tinha explodido. Minha reação foi tentar me levantar, por isso coloquei os dois punhos sobre a mesma. João e Felipe estavam na sala, Débora correu com o barulho para ver o que acontecera. Não cheguei a cair no chão sobre os cacos (Graças a Deus), mas meus pulsos estavam cheios de sangue e, o pior, dava pra ver os tendões. Débora quando viu a cena, não sabia o que fazer, se me socorria e me levava para o Hospital ou se corria para ver os meninos e impedí-los de caminhar sobre os cacos cortantes.

Ainda bem que em casos como esses, consigo adquirir uma calma sobrehumana e pedi para ela chamar uma vizinha nossa pra ficar com as crianças enquanto me levava para o Hospital.

No caminho, não fazia a menor idéia do que aconteceria comigo, mas sabia que a coisa poderia ser séria, afinal, sou casado com fisioterapeuta e já a vi explicando que a pessoa pode perder os movimentos quando os tendões não podem ser reconstituídos. Porém, não parava de pensar que a mesa iria se partir no próximo pulo do João. Não parava de agradecer a Deus por ter sido comigo e não com o João ou Felipe.

No Hospital, o saldo foi mais do que positivo: não atingiu o tendão (por muito pouco), não atingiu a artéria radial. Os únicos inconvenientes foram levar 5 pontos no punho esquerda, 15 pontos no direito e as piadas dos amigos me abraçando e dizendo que eu era especial e não havia motivos para tentar pôr fim à vida.

Soube também depois, que um dia antes, minha secretária (que pesa o mesmo que eu) estava sentada nesta mesa com o João pendurado na corcunda enquanto dava o almoço para o Felipe que estava ao lado. Não consegui nem imaginar o que poderia ter acontecido. Mais uma vez agradeci muito a Deus.

Hoje, trago uma marca que me traz um grande orgulho. Uma cicatriz que chamo de tatuagem feita por Deus. Nela tem umas siglas que significam: Deus cuida de mim e dos meus!!!!

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008

1º Dia de Aula do Felipe


Dia 28 de Janeiro foi o primeiro dia de aula do Felipe. Mesmo não tendo ainda completado dois anos, decidimos colocá-lo logo na escolinha para que ele conviva mais com outras crianças e comece a controlar suas "explosões de raiva" (leia-se cabeçadas).
Sua nova tia já percebeu que se tratava de uma criança bem ativa, tanto é que logo no primeiro dia perguntou:

- Ele é sempre assim é???

Se eu pudesse, responderia:

- Não, ele está assim porque ainda está se ambientando...Ficou meio inibido com esta nova realidade he he

Ela não faz a menor idéia do que a espera!!!