domingo, 6 de abril de 2008

O Principal


Tenho conversado sempre com minha esposa e amigos coisas que me preocupam na educação dos nossos filhos como: alimentação saudável, bons modos, conhecimento geral etc. Hoje parei pra pensar que tudo isso é importante, mas é secundário. Se me perguntassem qual seria o maior desejo que trago em mim, com relação aos meus filhos, eu responderia sem pestanejar: QUE ELES APRENDAM A AMAR!!! Não falo deste amor que pregam por aí; interesseiro, que exige troca, egoísta, superficial. Falo de um amor real, autêntico, profundo, que se contenta unicamente em amar. Uma vez, uma pessoa querendo explicar a importância de dar atenção exclusiva a uma determinada coisa disse: é que nem pai quando tem dois filhos que tem que dividir o mesmo amor que antes era só pra um. Claro que não consegui ficar calado. Disse logo que não era bem assim, que o amor que eu experimento com meus filhos é que nem um poço, quanto mais se tira mais se cria. E é deste amor que falo. Não desejo pouca coisa para meus filhos, desejo o mais alto ideal, eles nasceram para isso. Acredito que a melhor descrição que já encontrei sobre o amor está em 1Cor 13, por isso reproduzo aqui:

“Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o címbalo que retine. E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria. E ainda que distribuísse todos os meus bens para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, nada disso me aproveitaria. O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não se vangloria, não se ensoberbece não se porta inconvenientemente, não busca os seus próprios interesses, não se irrita, não suspeita mal; não se regozija com a injustiça, mas se regozija com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.
O amor jamais acaba; mas havendo profecias, serão aniquiladas; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, desaparecerá; porque, em parte conhecemos, e em parte profetizamos; mas, quando vier o que é perfeito, então o que é em parte será aniquilado. Quando eu era menino, pensava como menino; mas, logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino.
Porque agora vemos como por espelho, em enigma, mas então veremos face a face; agora conheço em parte, mas então conhecerei plenamente, como também sou plenamente conhecido. Agora, pois, permanecem a fé, a esperança, o amor, estes três; mas o maior destes é o amor.”